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Título
MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO MUNICÍPIO DE FLORIANO/PIAUÍ (1996 a 2016)
Autor (es)
Andréia Martins | Barbiton de Araujo Torres
Resumo
A pesquisa que se apresenta tem como objetivo organizar e analisar os números de matrícula da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no ensino fundamental nas escolas rurais e urbanas da Rede Municipal de Floriano/Piauí, no período de 1996 a 2016. A escolha por este recorte temporal se dá pelo momento histórico da implementação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira 9.394/96 que determinou a EJA como uma modalidade de ensino, assegurando aos adolescentes, jovens e adultos que não tiveram acesso ao ensino fundamental na idade regular como um direito público subjetivo, terminando em 2016, por este ter sido o fim do mandado do prefeito Gilberto Carvalho Guerra Júnior. As questões que norteiam esta investigação buscam o entendimento de como foram o acesso a EJA após a implementação da Lei 9394/96 no município de Floriano e quantos alunos se matricularam na referida modalidade de ensino durante as duas primeiras décadas após a implementação da referida legislação. As fontes documentais deste trabalho serão os Censos educacionais produzidos pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED) de Floriano e as estatísticas divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). O departamento responsável pelos números de Matrícula da SEMED só possui a catalogação das matrículas a partir do ano de 1997, os dados não apresentam uma linearidade. Nos anos iniciais os números de alunos matriculados são muito altos, há anos que não há nenhuma matrícula, nota-se que com o passar dos anos as mesmas vão diminuindo. A separação entre matrículas da zona rural e da zona urbana só são apresentadas a partir do ano de 2015 nos dados apresentados pela SEMED Floriano. Já os dados encontrados no INEP, foram disponibilizados as matrículas a partir do ano de 2010, apresentando a separação entre matrículas nas escolas urbanas e rurais. O que chama atenção nas análises é que os números apresentados nos relatórios de cada instituição são muito diferentes, e não convergem em nenhum dos anos analisados. Para fundamentação teórico teremos o aporte de Certeau (1982), Koselleck (2006), Caldeira (2016), Gil (2009), e demais autores que com suas obras contribuem para o entendimento das estatísticas escolares.
Palavras-chave
História
|Educação
|Adultos
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