Juliana Siqueira Pires
Título
UMA NOVA PRÁTICA NAS AULAS DE HISTÓRIA NOS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Resumo
Esse trabalho pretende levantar questionamentos sobre as práticas do ensino de história nos primeiros anos do ensino fundamental e a importância da construção de conceitos de tempo histórico e narrativas. Utilizaremos alguns suportes teóricos de Nicole Laroux acerca do “Elogio do anacronismo”, Durval Muniz de Albuquerque Júnior sobre “Fazer defeitos nas memórias” e Ilmar Rohloff de Mattos sobre aula como texto.É possível utilizar a teoria da história nos primeiros anos do ensino fundamental? Como professores polivalentes podem trabalhar conceitos de Memória, Identidade e a Narrativa no ciclo de alfabetização? Partindo de tais indagações iremos desenvolver uma breve reflexão sobre as teorias da história e a prática pedagógica. O ambiente escolar é um dos espaços que permitem a transformação, a aprendizagem e o desenvolvimento do ser humano, sendo assim a disciplina de história pode contribuir para a reflexão de como a memória é construída e as identidades são construções sociais temporais. As reflexões desenvolvidas a partir dos questionamentos mencionados acima foram desenvolvidas com base nas experiências acadêmicas e prática docente com o ensino de história, possibilitando assim no desenvolvimento de competências e habilidades que constituem as identidades culturais e a concepção de memória social. As atividades foram elaboradas para abranger a temática da educação para as relações étnico-racial, tendo como um dos suportes teórico-metodológico a publicação do Ministério da Educação, as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Para se cumprir a legislação sobre o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana é necessário uma ampliação do foco nos currículos escolares para a diversidade racial e cultural brasileira. Trabalhar os conteúdos de forma a ir muito além do africano como escravizado (não escravo, afinal há diferença, ser escravo é uma condição naturalizada e escravizado algo que lhe foi imposto), e das populações indígenas como seres congelados no tempo, numa ideia que ainda permeia de andar com pinturas corporais, adornos feitos de penas de aves e o isolamento como única forma de viver sua cultura.
Palavras-chave
Ensino de história. Relações étnico-raciais.
Resumo
UMA NOVA PRÁTICA NAS AULAS DE HISTÓRIA NOS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Título
Juliana Siqueira Pires