Autor (es)

Jhone Robson da Silva Costa

Thais da Silva Melo

Renato Aguiar Miguens

Resumo

Compreender a educação como transformação social, pressupõe ver o homem não como mero reservatório, depósito de conteúdos, mas sujeito construtor da própria história e em consequência, capaz de problematizar suas relações com o mundo (SCHRAM; CARVALHO). Mesmo diante da pretensa universalização do ensino, 3,4 milhões ainda não conseguem estudar (MAGGI KRAUS, 2014), seja por vivenciarem situações de vulnerabilidade, trabalho infantil ou ainda por viverem regiões que não dispõe de educação básica. Avaliar o acesso a escola de estudantes que moram em regiões costeiras do maranhão. Trata-se de uma revisão bibliográfica a partir artigos selecionados das bases de dados das plataformas Google Acadêmico e Scielo, publicados no periodo de 2010 a 2018. Observou-se que há limitações educacionais nas comunidades pesqueiras, levando a grandes taxas de analfabetismo, atingindo principalmente uma faixa etária maior, o que indica uma mudança no contexto histórico na educação nessas regiões onde indivíduos mais velhos possuíram menor acesso a políticas públicas educacionais e, devido ao desenvolvimento recente de pequenas cidades na zona costeira, atualmente há maior ingresso e permanência dessas comunidades na escola em maior parte crianças e adolescentes, porém tal aumento não é significativo diante da extensa faixa costeira do estado e a quantidade de comunidades pesqueiras existentes. Apesar do desenvolvimento do estado nos últimos anos, há necessidade de ampliar o acesso das comunidades pesqueiras às escolas, por meio de políticas públicas afirmativas e inclusivas que atenda a essa classe possibilitando a integração e inclusão social, que historicamente foi recusada aos pescadores.