Autor (es)

Juliana Santos Pacheco

Resumo

As odes anacreônticas que tratam da embriaguez apresentam a celebração do vinho, tendo como objetivo aproveitar o dia de hoje por ter consciência da finitude da vida. Assim, podemos associar o gozar o dia de hoje com o carpe diem consagrado por Horácio, isto é, desfrutar o momento mediante ao consumo do vinho. Diante disso, o trabalho tenciona realizar cotejos entre a embriaguez na antiguidade através das odes: XV: Da vida prazenteira e XXXVI: Viver descuidadamente do livro Odes de Anacreonte e suas traduções (1982) de Almeida Cousin e nas odes horacianas 1, 11 e 2, 11 do livro Horácio o poeta da festa: navegar não é preciso (1995) de Dante Tringali, e a embriaguez nos poemas da contemporaneidade por meio da lírica de Hilda Hilst (1990), no livro Alcoólicas. Para o desenvolvimento deste trabalho, utilizamos como fundamentação teórica a obra Lírica e lugar-comum (1994) de Francisco Achcar, Literatura Européia e Idade Média Latina (1979) de Ernst Robert Curtius - referência no método de investigação tópica e também o livro Dioniso a Céu Aberto (1988) de Marcel Detienne.

Palavras-chave

Embriaguez

Vinho.

Lírica Contemporânea

Hilda Hilst